quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sítios Arqueológicos em Itapiranga

Pouco se sabe com certeza, porém, a terra abonou sinais dos primeiros habitantes da bacia do rio Uruguai, mas não tanto que não possam mais ser encontrados. Através de estudos arqueológicos pode ser comprovada a presença milenar dos povos primitivos. Os sítios arqueológicos apresentam quase sempre superfícies escurecidas, cacos de cerâmica e outros artefatos. No imaginário popular, os recipientes cerâmicos quando encontrados no solo despertam cobiça e curiosidade, pois as populações contemporâneas veem nesses objetos uma possibilidade de lucrar com os "possíveis tesouros" que se encontram no interior deles, muitas pessoas acreditam que os "potes dos índios" estão cheios de ouro. Isso é, na verdade, um grande mito. As antigas populações pré-coloniais não tinham o domínio do metal, sendo assim, não tinham conhecimento deste metal tão cobiçado, o ouro. Por outro lado, os recipientes cerâmicos eram produzidos para serem usados em diferentes funções, inclusive para serem enterrados. Os pioneiros garantem não exagerar quando contam que “ao lavrarem a terra, as panelas dos indígenas estouravam e os bois afundavam. As formas e tamanhos das igaçabas eram diversas. Algumas estavam ricamente decoradas. Acreditavam numa vida após a morte, mas suas divindades e as características de acomodar os mortos não foram estudadas. Nenhum tesouro ou dote foi encontrado nas urnas funerárias, contrário às lendas e histórias contadas por alguns colonizadores. Introduziam os cadáveres nas urnas logo após a morte, quebravam alguns de seus membros para acomodá-lo na urna, em seguida fazia uma escavação e ali enterravam o corpo.

                                              fonte: PortalFo Colunista Marina Bianchi